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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Frutillar - Tranquilidade à beira do lago Llanquihue

I - Fundação de Frutillar


Fundada por imigrantes alemães em 1856, Frutillar é uma cidade chilena situada na província da Patagónia à beira do lago Llanquihue. Situada entre Puerto Montt e Osorno, Frutillar fica também a apenas 25 Km de Puerto Varas, a mais bela cidade na beira do lago. 

Com uma população estimada em torno de 16.000 habitantes, Frutillar parece ainda menor. 


foto da área de Frutillar mostrando áreas verdes e aproximação do lago
Visão da área de Frutillar, foto historiacomgosto


As casas, pequenos comércios e restaurantes construídos à margem do lago, conservam ainda traços da arquitetura alemã. A gastronomia, a cultura alemã, esportes aquáticos e a música são os  atrativos dessa pequena localidade que em dias claros possibilita lindas visões do vulcão Osorno.


foto do píer no lago foto do lago com vista do Osorno ao fundo com pico nevado
                  pier no lago                                         vista do Osorno


II - Arquitetura alemã e Museu


foto de igraja de madeira pintada de branca seguindo a arquitetura alemã
Igreja de Arquitetura Alemã, foto historiacomgosto



foto de casa listrada de branca e creme arquitetura alemã foto de casa vinho com arquitetura alemã parecendo um celeiro
                                            casas de arquitetura alemã




foto de casas na orla do lago
Casas na orla do Lago
  

foto do interior da pequena igreja
Interior da Igreja

Museu do colono Alemão


Situado em uma colina onde tem-se uma bela visão da pequena cidade, o museu conta com jardins bem cuidados e mostras de utensílios utilizados por colonos alemães. 

III - Teatro do Lago e Semana da Música


Iniciado em 1968, e hoje com 47 anos de existência, a Semana Musical de Frutillar tem sido um evento marcante na história da cidade. Uma fatalidade, que foi um incêndio em 1996, na sede onde ocorria o evento, acabou se transformando em uma oportunidade de crescimento para a cidade. 

Depois desse incêndio, o empresário  da região, Guillermo Schiess, apresentou a idéia da construção de um novo centro cultural, que foi acolhida pela sociedade organizadora do evento. Como o empresário morreu logo após, o empreendimento foi conduzido por sua filha Nicola e seu marido Uli Bader. Inicialmente o projeto foi pensado para acolher concertos de Orquestras Sinfônicas, tendo sido depois ampliado para acolher apresentações de ópera.


foto do belo Teatro del Lago feito de Madeira
Teatro del Lago, foto historiacomgosto


A construção começou em 27 de janeiro de 1998 sendo inteiramente financiada pela iniciativa privada. 

O projeto arquitetônico da fachada do teatro imita os galpões de madeira com revestimentos de telhas, típicos da arquitetura alemã da região.  Um combinação de ripas de madeiras de cores diferentes foi utilizada para lembrar de uma mameira moderna a deterioração desses galpões. 

O projeto arquitetônico inicial foi dos arquitetos Gerardo Koster e Gustavo Greene. Posteriormente, foram contratadas empresas especializadas em isolamento e conforto acústico, e outras de iluminação.


foto do interior do teatro del lago com capacidade para cerca de 1200 pessoas O interior consta de uma sala principal com capacidade para 1178 espectadores e um palco para 100 músicos. Além disso o teatro tem um anfiteatro para 270 pessoas e quatro salas polivalentes.

Finalmente, o teatro foi inaugurado em 06 de novembro de 2010, após 12 anos de trabalho e um investimento aproximado de US$ 20 milhões. O teatro é um dos maiores do Chile. 


   Interior do Teatro(por Jorge Morales Piderit)


O festival de música de Frutillar acontece todos os anos no período de 27 de janeiro a 05 de fevereiro. Outras apresentações também acontecem ao longo do ano.

III - Localização de Frutillar


No mapa podemos ver o lago Llanquihue e, um pouco acima da cidade de Puerto Varas, a localização de "Frutillar Bajo",  designando a parte do lugarejo situado ao nível do lago.


Mapa com a localização de Frutillar

   
Podemos ver também o "lago de todos os santos", onde fica Peulla, e logo depois o lago Nahuel Hapi, onde fica Bariloche. A ida de Puerto Varas até Bariloche é uma combinação de estradas e lagos.


IV - Referências


- Wikipedia
- Notas de Viagem

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Casa de Shakespeare em Stratford-upon-Avon e Castelo de Warwick

I- Stratford-Upon-Avon


Situada na margem esquerda do rio Avon, bem no centro das "Midlands (Terras Centrais)", Stratford-upon-Avon é uma das cidades mais famosas da Inglaterra. Habitada desde os tempos dos romanos, sua  aparência atual é a de uma pequena cidade-mercado da era da dinastia Tudor (1485~1603), preservando a arquitetura antiga em vigas de madeira e passeios tranquilos à margem do rio. 



Casa onde nasceu Shakespeare
                                      Casa onde nasceu Shakespeare, foto historiacomgosto

 foto do rio Avon  foto de casa em Stratford-upon-Avon
    Rio Avon (foto de david hughes em fotolia.com) 

Famosa por ser a terra onde nasceu Shakespeare, Stratford-upon-Avon é uma das cidades mais visitadas do país. Como gasta-se cerca de duas horas de Londres, de carro/trem, é comum existirem excursões de um dia cobrindo as cidades de Oxford, Stratford e Warwick. Para quem quiser fazer um bate volta de carro / trem por conta p rópria não existe maiores dificuldades.

II. - Shakespeare


 pintura de busto de Shakespeare
Nascido em 23 de Abril de 1564, em Stratford-Upon-Avon,  William Shakespeare foi um poeta e dramaturgo considerado até hoje como o maior escritor inglês e o autor teatral mais influente do mundo. 

Shakespeare foi criado em Stratford-upon-Avon e já aos 18 anos casou-se com Anne Hathaway com quem teve três filhos. Entre 1585 e 1592 mudou-se para Londres onde começou uma carreira bem sucedida como ator, escritor e proprietário de uma companhia de Teatro chamada "Lord Chamberlain's Men", posteriormente conhecida como "King's  Men". 

Shakespeare produziu a maior parte de sua obra entre 1590 e 1613. Suas primeiras peças eram principalmente comédias e obras baseadas em eventos e personagens históricos. A partir do início do século XVII ele começou a escrever apenas tragédias incluindo Hamlet, Rei Lear e Macbeth. 

Acredita-se que ele tenha retornado a Stratford em torno de 1613, morrendo três anos depois. 

Principais obras de Shakespeare:

Comédias: O Sonho de Uma Noite de Verão, Muito Barulho por nada, O Mercador de Veneza, Os Dois Fidalgos de Verona, A Megera Domada.

Tragédias: Romeu e Julieta, Rei Lear, Macbeth, Otelo, Hamlet. 

Dramas Históricos: Ricardo III, Henrique IV, Henrique V e Henrique VIII.

III - Arquitetura Tudor


O período Tudor refere-se ao período entre 1485 e 1603 em que a Inglaterra foi governada pela dinastia Tudor. A influencia arquitetonica chamada de estilo Tudor desenvolveu-se mais no período em que governaram os reis Henrique VII (1457~1509) e Henrique VIII (1509~1547),  e tem aspectos diferenciados entre as casas residenciais e  palácios e Igrejas.


Nas casas destaca-se a utilização do einxamel, vigas e colunas de madeiras perpendiculares ou inclinados preenchidos com tijolo ou estuqe. 



foto de janelas do estilo Tudor  foto de casa estilo Tudor
  Janelas estilo Tudor (L.Shat em fotolia.com)                 Casa estilo Tudor (Lucy Clark em fotolia.com)    


IV - Jardins Ingleses


O que conhecemos hoje como "Jardins Ingleses", foram desenvolvidos no século XVIII. Ao contrário  dos jardins franceses e italianos que privilegiavam o formalismo e os desenhos geométricos, os jardins ingleses passaram a valorizar mais os aspectos pitorescos e a naturalidade da vegetação. 


jardim em Stratford-upon-Avon  outra foto de jardim inglês em Startford-upon-Avon
                           Jardins em Stratford-upon-Avon (fotos de PHB.cz em fotolia.com)


"Hoje em dia, um jardim inglês moderno pode até ter algumas ervas, mas o que realmente conta são as flores, gramíneas e arbustos decorativos. Há certas “regras” a serem seguidas: o terreno não deve sofrer modificações bruscas; deve-se saber utilizar tanto as superfícies planas quanto os taludes. As plantas devem ser de fácil manutenção, para evitar muitas “mudanças humanas” na paisagem.

As plantas mais encontradas em um jardim inglês são : rosas, lavandas, peônias, trepadeiras selvagens como o cipó-do-reino (Clematis vitalba), que é tóxica, violetas, lírios, além de árvores frutíferas e ornamentais." (fonte: www.jardinagemepaisagismo.com)


Nos chalés e na própria cidade de Stratford-upon-Avon é possível apreciar vários exemplos dos jardins ingleses como mostrados nas fotos.

V - Lembranças de Shakespeare


V. 1 Casa onde nasceu Shakespeare


A casa onde nasceu Shakespeare foi completamente reconstruída pelo Estado no século 19, mas conservando todo o seu estilo Tudor original. No seu interior estão expostos objetos ligados ao pai do escritor, John, que era fabricante de luvas e comerciante de lã.


foto da fachada da Casa de Shakespeare
Frente da Casa de Shakespeare (LevT em fotolia)

foto de jardim da casa de Shakespeare   foto de jardim com recitação de poemas acontecendo na casa de Shakespeare


V.2 - Chalé de Anne Hathaway (esposa de Shakspeare)


O chalé onde morou Anne Hathaway, antes de casar com Shakespeare, fica a 1,5 Km de Stratford. O chalé conserva as características do século 16 e mantém um belo jardim.


foto do chalé de Anne Hathaway   foto com foco no telhado de palha do chalé de Anne Hathaway
                    (david steele em fotolia.com)                                     (david hughes em fotolia.com)


VI - Castelo de Warwick


Sratford-upon-Avon fica no condado de Warwick e está a apenas 20 minutos de um bonito castelo situado na cidade cuja construção remonta ao século XI. O castelo de Warwick é um bonito exemplar de castelos construídos com a finalidade de defesa contra ataques inimigos, mas também ampliados posteriormente para demonstração de opulência e poder de seus proprietários. 


Em 1066 os normandos conquistaram o trono da Inglaterra. O primeiro castelo foi construído em 1068 por Guilherme, o Conquistador, ainda na forma de paliçada de madeira. 

Em recompensa pela sua fidelidade, Guilherme nomeou Henrique de Beaumont, filho de uma poderosa família normanda, como Condestável (Superintendente) do Castelo. Em 1088, Henrique de Beaumont foi feito primeiro Conde de Warwick.

Em 1153, o controle do castelo passou para Henrique de Anjou, posteriormente  rei Henrique II. Mais tarde, Henrique II devolveu o castelo aos Condes de Warwick, uma vez que eles haviam apoiado sua mãe, a Imperatriz Matilda, durante a Anarquia de 1135~1154.

Foi durante o reinado de Henrique II que o castelo de madeira, foi substituído pelo castelo de pedras. Durante a rebelião dos barões de 1173 a 1174 o Conde de Warwick se manteve leal a Henrique II e o castelo foi usado para armazenar provisões.


 foto do Castelo de Warwick
                                     Castelo de Warwick (arenaphotouk em fotolia.com)


A linhagem dos Beauchamps manteve o controle do condado de Warwick até 1449 quando por falta de herdeiros o título passou para Richrad Neville através de herança de título por sua esposa.

Eduardo, o último Conde de Warwick, da primeira criação do título, foi feito prisioneiro na Torre de Londres entre 1485 e 1499,  e executado a mando de Henrique VII devido a alta traição contra o Rei.  Não havendo sucessor o castelo ficou como propriedade da Coroa. 

foto de torre do castelo   foto aérea mostrando área interna com as muralhas do castelo


Quatro criações de título de Conde de Warwick foram realizadas por motivos diversos, mudando de família a cada vez. O último título foi concedido a família Greville onde o seu oitavo membro, David Greville vendeu o Castelo, em novembro de 1978,  ao grupo Tussauds.


foto com vista do pátio interno do castelo   foto com visão geral do castelo
              Vista de pátio interno do Castelo                                    Vista geral do Castelo


Desde que adquiriu o Castelo de Warwick, o grupo Tussauds realizou amplas obras de restauro ao castelo abrindo ao público muitas partes que antes estavam fechadas. 

(Fonte principal Castelo Warwick: www.wikipedia.com)



VII - Referências:


- Guia Visual Folha de São Paulo
- Wikipedia.com
- Fotolia.com
- Notas e fotografias de Viagem


terça-feira, 2 de junho de 2015

Sintra - Refúgio dos Reis

I - Sintra - De forte muçulmano a refúgio de verão dos Reis Portugueses 


De acordo com os arqueólogos algumas das primeiras ocupações de Sintra ocorreram entre os séculos X a VIII a.c., pelos Celtas. Posteriormente, no século III a.c.  vieram os romanos e formaram a população que dominou o lugar. A região foi invadida a partir do século VIII pelos Mouros vindos da região dos Marrocos. A região recebeu o nome de "AL-Shantara". A construção do castelo ocorreu entre os séculos VIII a X com finalidade de controlar as rotas de ligação entre Sintra, Cascais e Lisboa. O destino de Sintra desde então manteve-se ligado ao de Lisboa que foi conquistada por  D.Afonso Henrique em 1147. 


visão geral do alto do castelo de Sintra - vê-se a cidade e as matas ao redor
Visão geral do alto do castelo de Sintra, foto historiacomgosto


Com a instalação da sede do Reino de Portugal em Lisboa, a região de Sintra passou a ser usada pela nobreza portuguesa como lugar de repouso e férias, devido particularmente às condições agradáveis do clima serrano. 

Um outro palácio mais voltado para a hospedagem dos governantes mouros já havia sido construído na atual vila de Sintra. Ele foi reformado posteriormente pelos reis portugueses e recebeu o nome de Palácio Real de Sintra. Posteriormente outras  mansões foram sendo construídas na cidade  pelos burgueses e comerciantes endinheirados, criando a fama da cidade.

II - Principais Atrações de Sintra


II.1 - O Castelo dos Mouros

O castelo dos Mouros , construído no século X, foi muito usado enquanto havia a disputa da área entre cristãos e muçulmanos. Após a conquista de Lisboa e expulsão definitiva dos mouros, o castelo foi sendo gradualmente desativado pois ele se constituía de instalações militares, sendo que para hospedagem da nobreza já havia sido construído o palácio real. As instalações do castelo se deterioraram muito com a falta de uso. Apenas em 1839, por iniciativa de Dom Fernando II, empreendeu-se uma campanha de restauro do castelo e de sua área circundante. A iniciativa de Dom Fernando acompanhava o gosto romântico da época que evidenciava o interesse pela natureza e o regresso ao passado medieval.


 foto de baixo do morro vendo-se o castelo em cima do monte  foto do castelo vendo-se as muralhas e o caminho através delas


 Muralha do Castelo


Percorre-se a muralha através de vários degraus em que ressalta-se o desnível entre as torres devido a geografia do local.

 outra foto da muralha, da torre e das bandeiras  mais uma foto subindo-se o castelo pelo caminho da muralha

Visão panorâmica


Da muralha é possível admirar-se em primeiro plano a vila e a serra de Sintra, logo após a extensa planície ao norte e, ao fim o Oceano Atlântico.


foto com visão da montanha e da mata em torno do castelo
Visão da montanha em torno do castelo de Sintra, foto historiacomgosto


 Ocupação da área


Escavações e pesquisas continuam sendo feitas na área ao redor do castelo. São visíveis alicerces de habitações e silos da população muçulmana que habitava a área. Foram identificados e recolhidos  artefatos típicos da cultura islâmica dos séculos X a XII,  bem como vestígios de veado, ovelha e cabra, javali e raposa, sementes de favinha, pêssego, abrunho e azeitonas. 

Área de escavação e pesquisa na entrada do castelo


 foto de placa com explanação da pesquisa de escavação no castelo foto de área de pesquisa de escavação controlada
foto da entrada murada do castelo


II.2 - Palácio Nacional


As primeiras referências ao Palácio Nacional são do período dos mouros e referem-se a construção que teria servido como habitação dos governantes mouros e, após 1147, dos reis cristãos. 

Após a retomada de Sintra decorreu algum tempo até que os reis portugueses começassem a frequentar o Palácio com maior assiduidade. Foi Dom Dinis (1279-1325) que primeiro se interessou pelo palácio onde mandou construir a Capela Palatina. 

 A grande ampliação do Palácio deu-se no período de Dom João I (1385-1433) com ampliação das áreas íntimas e com a construção das duplas chaminés cônicas, destinadas à cozinha, que se tornaram característica da vila. 

 Deve-se a Dom Manuel I (1495-1521) o embelezamento do Palácio com portas e janelas decoradas e revestimentos azulejares em várias partes.


 foto aérea do palácio nacional visto de cima foto da fachada do palácio nacional

II.3 - O centro histórico


Toda a vila de Sintra e seu parque natural ao redor, foram declarados pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1995. A antiga vila foi desenvolvida em volta do Palácio Nacional,  com suas pequenas ruas, igrejas, casas e museus. Em consequência do terremoto de 1755, as construções antigas foram bastante danificadas tendo sido reconstruídas em posteriormente. 


foto de lindas casas no centro da cidade localizadas no meio da vegetação, com muito verde
Visão do centro da cidade de Sintra, foto historiacomgosto

No  centro encontramos também várias opções de restaurantes, bares e lojas de artesanato que complementam o passeio aos locais históricos. A bebida "ginginha" é muito popular e vende-se em todos os locais.


 comércio do centro da cidade com casas bem coloridas  foto de restaurante e adega no centro de Sintra




 foto da praça central com Igreja ao fundo


II.4 - Palácio Pena


Em uma outra colina de altura equivalente à do Castelo dos Mouros, havia um mosteiro cuja construção fora ordenada por Dom Manuel I em 1503. Em 1838, esse mosteiro estava em ruínas e o local foi adquirido por Dom Fernando de Saxônia, esposo da rainha Maria II de Portugal e mais tarde regente. O arquiteto prussiano barão Ludwig von Eschwege, ajudado pelo português Possidônio da Silva foi o encarregado de projetar e dirigir a construção do Palácio de Pena, que se iniciou em 1840 e terminou em 1885 ano em que morreu o rei Dom Fernando.

O palácio  representa uma das principais expressões do Romantismo na arquitetura do século XIX. 


foto da entrada do Palácio Pena com suas torres manuelinas misturadas com mudejar e bizantino
Foto da entrada do Palácio Pena, foto historiacomgosto


Com suas torres coloridas e uma mistura dos estilos gótico, bizantino, mudéjar e manuelino, o resultado do castelo é um tanto extravagante e impacta quem gosta de um estilo mais uniforme.  Em Portugal o Castelo de Pena é bastante apreciado e foi escolhido em julho de 2007 como uma das sete maravilhas do País.


 torres da fachada do palácio   Portal de entrada do palácio


Utilização do Palácio

Após a morte de Dom Fernando(1885) , o palácio foi deixado para sua segunda esposa, Elisa Hendler, o que causou grande controvérsia, pois o palácio já era considerado um monumento nacional. Em 1889, o rei Luís I (1861 a 1889) adquiriu o castelo definitivamente em nome do Estado. Como condição a condessa reservou para si apenas um chalé onde continuou a morar.
Durante o reinado de Carlos I (1889 a 1908), a família real ocupou com frequência o palácio, tornando-se a residência predileta da Rainha Dona Amélia. No castelo foi servido um almoço a comitiva de Eduardo VII do Reino Unido na sua visita ao país em 1903.
Quando acabou o período de regência, Dona Amélia retirou-se para o palácio onde recebia com frequência a visita do filho, Manuel II de Portugal (1908 a 1910). Quando eclodiu  a revolta de 04 de Outubro de 1910 Dona Amélia aguardou no palácio a evolução dos acontecimentos. Conhecido o triunfo da República  uniu-se a seu filho em Mafra, de onde toda família partiu para o exílio


Com a implantação da República Portuguesa, o palácio foi convertido em museu.


Últimos reis que habitaram o palácio:

Dona Maria II e Fernando II  1834 a 1853
Dom Pedro V e Dona Estefânia  1853 a 1861
Dom Luís I e Dona Maria Pia  1861 a 1889
Dom Carlos I e Dona Amélia  1889 a 1908
Dom Manuel II  1908 a 1910
fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Palacio_Nacional_da_Pena


II.5 - Palácio / Jardins de Montserrate


Inicialmente existia no lugar uma pequena capela erguida em 1540 e que estava dedicada a Nossa Senhora de Montserrat. Posteriormente, no século XVIII, havia no local uma propriedade agrícola com pomares que foi alugada por um rico comerciante inglês, Gerard de Visme, que mandou construir um palácio neo-gótico com forma de castelo. 



foto da fachada do palácio de Montserrat


Na década de 1850 o palácio foi adquirido por um rico industrial inglês, Sir Francis Cook, que contratou o arquiteto  James Knowles para realizar um novo edifício com inspiração oriental dando então a forma definitiva para o palácio.




 foto de corredor interno do palácio Montserrat foto de janelas com arcos do palácio montserrat


A realeza portuguesa gostou tanto das modificações realizadas por Sir Francis Cook que lhe concedeu o título de primeiro Visconde de Monserrate.



outra foto das janelas em arco do palácio    foto dos jardins do palácio montserrat


II.6 Quinta da Regaleira

   
A Quinta da Regaleira é uma vila residencial localizada no centro histórico de Sintra, e que foi construída entre 1904 e 1910, já no último período da monarquia.

A área foi adquirida da Viscondessa da Regaleira pelo Sr. António Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920), conhecido como "Monteiro dos Milhões", para fundar o seu lugar de residência.

Nascido no Rio de Janeiro em 1850, herdeiro de uma grande fortuna familiar, grandemente multiplicada no Brasil com o comércio de pedras preciosas e cafés, Carvalho Monteiro tinha o desejo de construir um espaço grandioso, em que vivesse rodeado de todos os símbolos que espelhassem os seus interesses e ideologias, baseados principalmente na influencia Maçônica.

 foto da fachada da Quinta da Regaleira


X. - Referências


a) - Site Oficial dos Parques de Sintra- www.parquesdesintra.pt
b) - Coleção turismo Europa - Escudo de Oro - Sintra.
c) - Wikipedia.pt - Palacio de Pena
d) - Notas e fotografias de Viagem
e) - Fotos do Palácio Montserrat - Adquiridos de Fotolia.com